Exclusivo: processada pelo hit “Ama Sofre Chora”, laudo pode inocentar Pabllo Vittar de plágio. Entenda

Exclusivo: processada pelo hit "Ama Sofre Chora", laudo pode inocentar Pabllo Vittar de plágio. Entenda
Exclusivo: processada pelo hit “Ama Sofre Chora”, laudo pode inocentar Pabllo Vittar de plágio. Entenda (Foto: Reprodução/Instagram)

Pabllo Vittar, acionada na Justiça em ação milionária por suposto plágio na música “Ama Sofre Chora”, hit que conta atualmente com 31 milhões de visualizações no YouTube, agora, um laudo pericial pode inocentar a artista.

Isso porque, caro leitor, a coluna apurou que, um laudo pericial foi apresentado à Justiça, e concluiu “que não há violação de direito autoral na letra”, envolvendo as canções “Amar Sofrer Chorar”, do compositor Herlomm Grand e o hit lançado pela cantora “Ama Sofre Chora”.

O autor da ação pede uma indenização de R$ 1 milhão. A notícia do processo foi antecipada pela colunista Fábia Oliveira.

A canção “Ama Sofre Chora”, integrou o álbum “Batidão Tropical” de Vittar.

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De acordo com as informações do processo, um laudo pericial apresentado à Justiça pelo Instituto Brasileiro de Árbitros e Peritos em Propriedade Intelectual Ltda. (IBRAPPI), no dia 26 de julho deste ano, ao qual a coluna teve acesso, relata que, após analisar a integralidade dos documentos com o confronto das obras, colocadas lado a lado, concluiu “que não há violação de direito autoral na letra”.

Segundo o IBRAPPI, cuja semelhança se restringe às palavras “amar/ama”, “sofrer/sofre”, “chorar/chora”, segundo o instituto, não passíveis de proteção, que seriam utilizadas com ideias artísticas totalmente distintas.

De acordo com o que consta no laudo, a obra do autor da ação retrata um homem bebendo em uma mesa de bar, em razão de um rompimento amoroso sem solução/volta, não especificado, e a obra de Pabllo Vittar, retrata uma mulher, que desejava casar, lamentando-se pelo rompimento amoroso em decorrência de não haver sido assumida em razão de ser famosa e “piranha”.

No dia 29 de julho, o juiz Miguel Ferrari Júnior, da 43ª Vara Cível de São Paulo, determinou que as partes se manifestem, em um prazo de 15 dias, sobre o laudo pericial.

À Justiça, o autor da ação, explicou ter notado grandes semelhanças  no “título, letra, melodia e contexto da história contada” entre a sua canção  “Amar Sofrer Chorar“ —registrada em 16 de junho de 2019 e o hit de Vittar, que é de autoria de Rodrigo Gorky, Pablo Bispo, Arthur Marques, Arthur Pampolin Gomes e Guilherme dos Santos Pereira.

Na ação, a defesa do músico pediu para reconhecer a violação do direito autoral do requerente pelos requeridos, condenando os requeridos ao pagamento de danos materiais no valor correspondente a todos os valores que os requeridos receberam e receberão sobre a música “Ama, Sofre, Chora”, pelo prazo de toda sua vida, mais 60 anos depois de sua morte.

Além de Pabllo Vittar Entretenimento Eireli, também foram acionados na ação a Sony Music, os compositores Arthur Pampolin Gomes, Arthur Simões Magno Marques, Guilherme Santos Pereira, Pablo Luiz Bispo e Rodrigo Pereira Vilela dos Santos.

O valor da causa é de R$ 1 milhão.

Peterson Renato

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