Exclusivo: Felipe Prior vence ação de R$ 100 mil contra empresa de aplicação financeira
A Justiça de São Paulo deu razão a Felipe Prior, de 30 anos, em processo aberto pelo ex-participante do Big Brother Brasil, contra uma empresa que prometia altos rendimentos nas aplicações financeiras.
A decisão desta quinta-feira (25/8), é assinada pela juíza Luciane Cristina Silva Tavares, da 3ª Vara Cível do Foro Regional XV, Butantã.
Ele chegou a investir R$ 100 mil, após a empresa Fasttur, fazer proposta de aplicação financeira com promessa de alta rentabilidade.
Segundo a sentença, Prior teria feito o investimento em dois contratos de mútuo, aplicando R$ 100 mil, uma parte de R$ 70 mil, e outra no valor d R$ 30 mil.
Na decisão, a Justiça considerou que “se mostra certo nos autos que em abril e agosto/2019 o autor [Felipe Prior] celebrou com a requerida Fasttur os contratos de mútuo”.
Ele havia feito um pedido de indenização por danos morais, no valor de R$ 40 mil, no entanto, este pedido foi considerado improcedente.
“A conclusão a que se chega é que o simples fato da parte requerida não ter pago ao autor a compensação esperada não é causa suficiente para o reconhecimento de lesão aos direitos da personalidade do requerente, hipótese em que incabíveis os danos morais alegados”, decidiu a juíza em sentença.
Além da Fasttur, Prior acionou outras partes no processo, que foram condenados solidariamente em R$ 100 mil.
“Julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados na petição inicial para condenar solidariamente os demais requeridos a pagar ao autor o montante de R$100.000,00, corrigidos monetariamente pela tabela prática do TJSP e acrescido de juros legais de1% ao mês desde a celebração da avença, descontados os valores já pagos no decorrer da execução da avença”.
A sentença julgou “extinto o feito, sem resolução do mérito”, o processo contra a empresa AVL.
Em relação a empresa AVL [AVL Administração de Bens Eireli], “não há nada neste ou em outros feitos que permita ligar a pessoa jurídica em questão aos fatos relacionados aos negócios desenvolvidos pelas rés Fasttur e Nova”.
O influenciador moveu o processo em abril de 2020, e desde então lutava na Justiça para reaver o dinheiro investido.
Cabe recurso da decisão.