Exclusivo: homem aciona a Justiça após ter corpo queimado por fogos de artifício em show de Naiara Azevedo
Um homem que alega que teve o corpo queimado por fogos de artifício durante um show da cantora Naiara Azevedo acionou a Justiça do Rio do Janeiro, e está pedindo uma indenização por danos estéticos e uma indenização por danos morais da empresa de Azevedo.
De acordo com informações do processo, aberto no dia 14 de dezembro do ano passado, ao qual a coluna teve acesso, o autor alega que, no dia 30 abril de 2023 por volta de 22hs foi com alguns amigos curtir o último dia de show da terceira edição do Saquarema “Country Fest” evento que ocorreu no Parque de Exposições da cidade de Saquarema.
À Justiça, ele sustenta que, o que era alegria e comemoração passou a ser uma tragédia e angústia na sua vida.
No processo apresentado à Justiça, o autor relata que, entre 1 e 2 horas da manhã deu início ao show da última artista do evento, Naiara Azevedo, e neste momento soltaram fogos de artifícios, quando ele teria sido surpreendido com o impacto em seu corpo, causado por um dos rojões, e o impacto teria sido tão forte que o jogou para trás e sua blusa começou a pegar fogo.
À Justiça, o autor afirma, entre outras coisas, que, sentiu uma dor muito forte, e foi socorrido por seus amigos que se encontravam no local, sendo levado imediatamente para uma tenda, onde apareceu a equipe da produção do município, de forma solícita oferecendo suporte, bem como um roupão, uma vez que, sua blusa se encontrava queimada e rasgada, e em seguida foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento.
A defesa do autor anexou ao processo algumas imagens das queimaduras sofridas em seu corpo.
Na ação, ele pede uma indenização por danos materiais e estéticos no valor de R$ 15 mil, e uma indenização por danos morais, no valor de R$ 20 mil. O valor da causa é de R$ 35 mil.
Naiara Azevedo apresenta defesa no processo
A cantora Naiara Azevedo, responsável pela empresa Naiara de Fátima Azevedo Produções Artísticas Ltda., apresentou sua defesa no processo, no dia 30 de abril.
De acordo com a contestação, Naiara explica que a empresa Naiara de Fátima Azevedo Produções Artísticas Ltda, na condição de escritório de agenciamento de carreira artística, foi contratada pelo município de Saquarema para fornecer a cantora para se apresentar no evento.
A cantora argumenta que seria necessário o reconhecimento de sua ilegitimidade passiva, por não possui vinculação direta com a produção do evento onde ocorreram os fatos.
Na contestação, segundo a defesa da artista, a empresa tinha como atribuição, única e exclusivamente, realizar a apresentação artística nos termos do contrato de prestação de serviços firmado.
Ela ainda explica, entre outras coisas, que, “ocorre que, durante a apresentação artística da cantora Naiara Azevedo, o requerente, ao que se sabe, foi atingido por um dos fogos de artifício disparados durante o show”.
Em sua contestação, a cantora relata, também, que, ao tomar conhecimento do acontecido, mesmo não tendo sido a causadora do acidente, em ato de solidariedade, prestou toda a assistência solicitada, custeando todas as despesas na aquisição de medicamentos e demais itens visando a sua recuperação e tratamento.
Além da empresa da artista, o processo também corre contra o município de Saquarema.
O caso está na 2ª Vara Cível da Comarca de Maricá, e ainda não tem data para ser julgado.