Ao Fantástico, Seu Jorge fala sobre os impactos do racismo na população negra
Em entrevista exclusiva ao Fantástico, o cantor Seu Jorge fala sobre os impactos do racismo na população negra, na semana que o Brasil registrou dois casos de racismo contra personalidades da mídia, que gerou uma ondas de protestos nas redes sociais.
Os episódios de racismo que movimentaram o país nessa semana estão entre os destaques do ‘Fantástico’ deste domingo. Vítima de ataques racistas durante um show em Porto Alegre, Seu Jorge recebe a jornalista Tábata Poline em sua casa, em São Paulo. Também na capital paulista, o repórter Valmir Salaro entrevista o humorista Eddy Júnior, vítima de racismo no condomínio onde mora, na zona Oeste da cidade.
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No papo com Tábata, Seu Jorge fala sobre como o racismo ainda está presente nos dias de hoje. “Não existe justificativa para o racismo. É exatamente disso que nós estamos tratando. Estamos tratando de violência”, desabafa. “Estamos tratando de uma violência que não cabe mais no Brasil. A justificativa para o racismo não existe, assim como o racismo não deveria existir”, complementa o ator e músico.
O artista garante também que a violência sofrida não o motiva a reagir de forma agressiva: “Se estavam esperando de mim alguma truculência, alguma reação, não, não vai acontecer. Eu tenho muita coisa para fazer na minha vida e tenho muitos sonhos para o meu país e para minha gente, sabe? Volto a reiterar, somos 54% da população do Brasil, que é negra e parda, eu tenho orgulho de sermos a maioria”, comentou ele.
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Em um novo episódio do quadro especial ‘Mulheres Fantásticas’, Poliana Abritta apresenta a astrônoma e astrofísica brasileira da NASA. A jornalista foi até Washington, para apresentar a história de Duília de Mello, a Mulher das Estrelas. O quadro especial se debruça sobre os feitos da mulher e da profissional, que após superar dificuldades financeiras e familiares, ingressou na faculdade de Astronomia na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para se dedicar à astrofísica extragaláctica e não parou mais.
Fez mestrado e doutorado em São Paulo, pós-doc no Chile, até chegar no Instituto do telescópio espacial Hubble, nos EUA. Atualmente, é professora do departamento de Física da Universidade Católica de Washington, onde acumula o cargo de vice-reitora, sendo a primeira mulher a assumir este posto. Dá aula de física e astronomia a universitários de graduação. Duília trabalhou na NASA por 5 anos e segue como pesquisadora associada do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA.