Chata e clichê, Salve-se Quem Puder se despede sem deixar saudades

Finalmente, após um longo período de mais de um ano, podemos dizer: adeus, Salve-se Quem Puder! Esta coluna não vê outra forma de começar esse texto, a não ser em expressar a enorme satisfação em se ver livre da trama de Daniel Ortiz. Uma das vítimas da pandemia do novo Coronavírus, a trama voltou ao ar em 22 de março e desde então tem dividido o público.
Trama estrelada pelas talentosíssimas Deborah Secco, Juliana Paiva e Vitória Strada, o folhetim é cheio de excessos e exageros. Falando em exageros, dá para contar nos dedos as cenas onde uma das protagonistas não se envolve em alguma confusão, dando um crédito especial para a estabanada decoradora Kyra.
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Sem muitas opções na TV aberta, por se tratar da única novela inédita da TV Globo, os fiéis telespectadores do canal se veem presos ao show circense de autoria de Daniel Ortiz. O que chama a atenção deste que vos escreve é o motivo de não ter abordado a pandemia em meio a trama, o que poderia servir como um alerta para quem assiste.
Nas últimas semanas, esse colunista resolveu dar um crédito ao folhetim e assistir alguns capítulos, e foi impossível não perceber a quantidade de histórias paralelas em núcleos diferentes, mas que muitos se parecem. Um dos exemplos das tramas idênticas é a divisão amorosa entre Luna, personagem de Juliana Paiva, Kyra, e para completar a confusão, dona Ermelinda, que não consegue decidir com quem ficará.
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Marca registrada de Ortiz, as tramas paralelas e absurdas já viraram seu ponto de partida. Quem não se lembra das cenas exageradas de Tancinha no remake de Sassaricando, intitulada de Haja Coração, onde Tancinha, personagem de Mariana Ximenes deu show de chatice, ao lado de Apolo e Beto, que só se decidiram ficar juntos nos 45 segundo do segundo tempo.
Uma coisa é certa, Salve-se Quem Puder não fará falta!