“Eu iniciei na MPB, fazendo barzinhos, cantando voz de violão, depois fui cantar forró pé de serra, e depois tive uma banda”
Natural de João Pessoa, na Paraíba, Glicío Lee tem 25 anos e desde criança mora em Pedras de Fogo. Com mais de dez anos de carreira, começou a cantar aos 10 anos, em bares, cantando forró.
Lee iniciou a carreira tocando instrumentos e percussão. Logo depois, começou uma carreira teatral, até perceber que seu futuro seria na música.
Maria Maciel – Como foi que começou a cantar e surgiu outros convide?
Comecei a cantar aos 13 anos por influência do meu pai, que também é cantor.
Maria Maciel – Já cantou em outros estados?
Já fiz shows nos seguintes estados: Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará.
Maria Maciel – Desde quando a música faz parte da sua vida, tem algum momento especial ou marcante?
A música faz parte da minha vida desde sempre Mas, por incrível que parece, eu não comecei cantando, comecei tocando instrumentos como rabeca. O momento mais marcante, foi num karaokê daqueles que tinha fichas, eu cantei para toda minha família e todos gostaram e eu vi que podia ser um cantor.
Maria Maciel – É difícil ter espaço como artista no país?
É muito difícil, o Brasil, ele está cheio de ótimos artistas, em todas as áreas, não só cantor, não só na música, mas no modo geral, e é muito difícil, por que o apoio sempre muito pouco os recursos é sempre muito pouco. E o mercado é sempre muito aberto para quem já é muito grande. Grande, no sentido de anos e anos de carreira. mas tem muito o que melhorar, e com a pandemia, praticamente foi tudo por água abaixo
Maria Maciel – Como você classifica seu estilo forró, MPB, sertanejo?
Eu iniciei na MPB, fazendo barzinhos, cantando voz de violão, depois fui cantar forró pé de serra, e depois tive uma banda. Logo depois voltei para o forró de novo e fui cantar numa orquestra. Minha primeira banda, foi a Colher de Chá.
Maria Maciel – Canta músicas autorais, outros cantores ou os dois?
Sim, canto os dois, tenho composições minhas, com meu próprio talento digamos assim (risos). Mas também canto composições de amigos, sou cantor e intérprete.
Maria Maciel – A música é o seu principal instrumento de trabalho?
Sim, a música é o meu principal instrumento de trabalho, eu sou professor, e, trabalhei toda minha vida nas escolas aqui da cidade, eu sou educador social. Mas há mais ou menos um ano, a música é a minha principal fonte de trabalho, estou focado 100% nela.
Estreia do Power Couple 5 registra baixa audiência para a Record TV
Maria Maciel – Em média são quantos shows ao mês??
Antes da pandemia, o mínimo era 10, e o máximo era 27, acho que foi o meu máximo. Agora, com a pandemia são quatro a oito por mês. A pandemia afetou demais o nosso trabalho.
Maria Maciel – Surgiu alguma canção, álbum novo, projeto neste período de pandemia?
Surgiu, sim. Aliás, tiveram muitos trabalhos. Quando a pandemia iniciou, eu já tinha alguns trabalhos, que eu estava esperando uma inspiração para finalizá-las, porém, não tinha tempo, porque compor requer tempo, inspiração e cuidado. Na pandemia, eu lancei quatro canções autorais, comecei com um mix dos meus trabalhos, com o CD “Tamos Juntos”, que já está com quase um milhão de visualizações.