Exclusivo: Ana Castela é processada em R$ 590 mil por faltar a show

Exclusivo: Ana Castela é processada em R$ 590 mil por faltar a show (Foto: Reprodução/Instagram)
Exclusivo: Ana Castela é processada em R$ 590 mil por faltar a show (Foto: Reprodução/Instagram)

Ana Castela foi acionada na Justiça por faltar a um show que deveria ter acontecido no dia 27 de agosto do ano de 2022, na cidade de Água Boa, Mato Grosso.

Em ação que corre na Justiça, movida por um produtor de eventos, o profissional está pedindo da cantora e da RB Alessi – ME (Agroplay Hits) uma multa contratual, a devolução de cachê, uma indenização por lucros cessantes, e ainda uma indenização por danos morais. O valor solicitado ultrapassa meio milhão.

Segundo as informações do processo movido pelo empresário Wellyngton Garcia Cordeiro —e a empresa WG Cordeiro Produções Ltda, Ana Castela teria sido contratada para fazer um show. À Justiça, o profissional afirma ter pago um cachê do valor de R$ 60 mil.

De acordo com o processo, ao qual a coluna teve acesso, a defesa do produtor de eventos explica que, no ano de 2022, durante a preparação da 4º edição do evento, objetivando conquistar um público maior e ampliar a divulgação, contatou alguns cantores nacionais, com a intenção de contratar um artista de renome que representasse a cultura de rodeios, e que teria disponibilidade para realizar uma apresentação artística no dia 27 de agosto de 2022, em um evento que antecederia a Expo Rancho do Vale, denominado de pré-festa.

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Segundo consta na ação, a pré-festa ocorria em data anterior a Expo Rancho do Vale com a finalidade de divulgação, já que a equipe organizadora teria decidido contratar uma atração nacional, elevando automaticamente o nível do evento, e em fevereiro de 2022,  os autores afirmam que “entraram em contato com os requeridos, para orçar o show da artista Ana Castela que estava ganhando popularidade na época e, a partir daí, iniciaram as tratativas para contratação da apresentação da artista”.

À Justiça, o profissional ainda afirma, ente outras coisas, que, todo levantamento de valores, locomoção, traslado, alimentação, hospedagem, duração do show, divulgação da artista, divulgação do evento dentre outros pontos chaves teriam sido previamente acordados.

No processo, o autor menciona que, quando os demandados foram contatados, Ana Castela ainda estava iniciando sua carreira a nível nacional, com cachês completamente acessíveis, dificilmente ultrapassando o teto de R$ 40 mil.

À Justiça, o produtor de eventos explica que pretendiam contratar Castela juntamente com o artista Luan Pereira, que na época, fazia parceria com a cantora em algumas apresentações. No entanto, o autor afirma, que, por indisponibilidade do cantor para a data agendada, segundo o profissional, teria ficado “acordado que o DJ Chris no Beat apresentaria juntamente com a terceira requerida Ana Castela”.

Ainda segundo o processo, após todas as tratativas e contrato firmado entre as partes, ficou acordado que os requerentes na condição de contratantes, pagariam R$ 60 mil de cachê fechado, hospedagem, alimentação e transporte local.

No entanto, caro leitor, a cantora não teria comparecido para a realização do show.

“Contudo, em que pese estivesse tudo acertado e os valores estipulados no contrato pagos pelos requerentes uma semana antes da data combinada para o show, os artistas não vieram se apresentar, descumprindo suas obrigações contratuais, causando enormes prejuízos aos autores inclusive, o encerramento definitivo do evento e do projeto de iniciação de peões, que por conta do enorme desgaste, transtorno psicológico e financeiro decidiram nunca mais realizar”, afirma à Justiça.

Na petição, de mais de 30 páginas, o profissional ainda relata que o show estava com início previsto para às 23:59 min do dia 27 de agosto de 2022, e que a cantora e sua produção, faltando 10 horas antes do horário acordado para o início da apresentação, comunicou que não participaria.

“Excelência, o show estava com início previsto para às 23:59 min do dia 27 de agosto de 2022. Ainda assim, a cantora [Ana Castela] e sua produção, aproximadamente 10 horas antes do horário acordado para o início da apresentação, comunicou os requerentes que não iriam participar da festividade, amparando-se em justificativas ilógicas, buscando se resguardar no contrato firmado, suscitando questões que poderiam enquadrar como ‘caso fortuito ou força maior'”, explica a defesa do produtor no processo.

Cantora gravou story pedindo desculpas ao público por não comparecer a show

Na ação, o autor argumenta que, Ana Castela chegou a gravar story no período noturno pedindo desculpas ao público por não comparecer a show.

Na ocasião, segundo o autor do processo, a cantora teria afirmado “nós que pagamos avião, não foi ninguém que pagou, nós que pagamos para ir até vocês”.

Outra justificativa dada pela Boiadeira, além do “sol estar muito quente”, de acordo com o processo, seria o peso dos equipamentos [no avião].

Valor pedido de indenização é de mais de meio milhão

O pedido de indenização solicitado pelo autor é de mais de meio de milhão.

No processo, o autor pede uma indenização no valor de R$ 20 mil, referente a suposta multa contratual, o ressarcimento do cachê pago no valor de R$ 60 mil, uma indenização pelos lucros que deixaram de auferir no valor de R$ 119 mil.

O autor ainda solicita que seja rescindido o contrato firmado entre as partes, e o pagamento de uma indenização por danos materiais no valor de R$ 371 mil, além de uma indenização por danos morais, do montante de 100 salários mínimos. O valor da causa é de R$ 590 mil.

Ana Castela ainda não foi citada pela Justiça

Até o momento da publicação dessa nota, a Justiça ainda não havia conseguido citar a cantora Ana Castela.

A Justiça também tenta realizar a citação da empresa RB Alessi – ME (Agroplay Hits) para apresentar defesa no processo.

Peterson Renato

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