Exclusivo: Faro se defende na Justiça após divulgar empresa de “soluções financeiras”

Exclusivo: Faro se defende na Justiça após divulgar empresa que prometia redução de juros em financiamento
Exclusivo: Faro se defende na Justiça após divulgar empresa de “soluções financeiras” (Foto: Reprodução/Record TV)

Rodrigo Faro apresentou sua defesa em um processo que corre na Justiça de São Paulo movido por um consumidor que diz ter recorrido a uma empresa de “soluções financeiras” divulgada pelo apresentador no programa “Hora do Faro”, da Record TV.

De acordo com as informações da ação que tramita na 20ª Vara Cível de São Paulo, desde dezembro do ano passado, o homem alega que, realizou os pagamentos das parcelas do seu financiamento até o mês de abril de 2024, e que, assistindo o programa “Hora do Faro”, da Record TV, apresentado por Rodrigo Faro, ele teria divulgado os serviços de uma empresa de “soluções financeiras”, que ofereceria redução das parcelas de financiamentos de carros e motos, em razão de juros abusivos.

À Justiça, o autor relata que teria sido seduzido pela propaganda da empresa, inclusive no programa de Faro, que ofereceria solução para quem se encontra em dificuldades para pagar financiamentos realizados no interior das revendas de automóveis.

Ele explica que, a propaganda em questão, segundo consta na ação, seria de até 50% do valor mensal pago pelos contratantes.

Na ação, ele afirma que teria formalizado o contrato de prestação de serviços, em que a empresa reduziria as parcelas do financiamento da
motocicleta de R$ 968,19 para o valor de R$ 500,22 junto a instituição financeira, pagando o montante de R$ 3.698,77 a título de contrato de prestação de serviços.

No entanto, no processo, o autor alega que foi surpreendido e obteve conhecimento sobre a existência de ação de busca a apreensão, e que a empresa não teria cumprido com o combinado, ou seja, não adimpliu o saldo do financiamento com o Santander, que foi o motivo do ajuizamento da ação. Ele pede R$ 9.200,75  em danos materiais, e uma indenização do valor de R$ 10 mil em danos morais. O valor da causa está em R$ 19.200,75.

No último dia 10 de março, a coluna apurou que Rodrigo Faro apresentou sua defesa no processo.

Na contestação, o apresentador sustenta que, o autor firmou contrato de prestação de serviços com a empresa em questão, e seria parte ilegítima para figurar no polo passivo, por atuar como artista, seguindo o roteiro da empresa.

A defesa de Faro menciona que a empresa firmou instrumento particular de contrato de prestação de serviços e concessão de uso de imagem e voz por tempo determinado para utilização em campanha publicitária com a empresa RF Comércio e Produções Artísticas Ltda, responsável pelo agenciamento do apresentador.

Faro explica que seria notório que atuou como “artista”, seguindo todo o roteiro da empresa.

Em defesa, a defesa do artista argumenta, entre outras, que, a “participação do apresentador, ainda que este assegure a qualidade e confiabilidade do que é objeto da propaganda, não o torna garantidor do cumprimento das obrigações pelo anunciante”.

Faro solicitou que a ação seja julgada improcedente.

O processo ainda não tem data para ser julgado.

Peterson Renato

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