Exclusivo: Nego do Borel falta a show no Copacabana e é cobrado em R$ 200 mil
A festa debutante de uma estudante de 15 anos que ocorreu no dia 30 de novembro de 2019, no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, teve um episódio que deixou uma família inteira no prejuízo. O evento, que anunciava um show com duração de uma hora do funkeiro Nego do Borel, previsto para começar as 2h e se encerrar as 3h nunca aconteceu, e agora, pai, mãe e filha processam o cantor, e pedem ao menos R$ 200 mil de indenização.
De acordo com o processo protocolado no mês passado, que tramita na 15ª Vara Cível do Rio de Janeiro, a empresa que organiza os shows do funkeiro, a NB Produções Artísticas, teria recebido dos pais da estudante dois depósitos no valor de R$ 30 mil cada (R$ 60 mil no total).
Às 2h15min., já atrasado em 15 minutos e a festa rolando, Borel ainda estaria em São Paulo, relata a família, que as 4 h. encerrou a festa, sem o artista. Para a família, os prejuízos vão além dos valores do cachê, já que houve exigências em contrato como estrutura de palco, equipamentos, iluminação, além de alimentos e bebidas, inclusive whisky 12 anos para o artista.
Uma declaração pública feita pelo próprio cantor à um programa de televisão, afirmando que “houve uma falha do táxi aéreo”, e que por isso não teria conseguido chegar a tempo no Rio de Janeiro, é usada pela advogada Cristina Lopes, que é mãe da fã do cantor e juntas (ao pai/marido), processam o funkeiro.
Esperando pela performance artística do cantor, a família também relata uma despesa de R$ 5.250,00 na contratação de 10 seguranças, em torno de R$ 470 por profissional, acrescidos de 5% de ISS e mais 10% de taxas do hotel.
Segundo a advogada, os danos materiais seriam de R$ 93.239,00, e multa contratual de R$ 30 mil. Há, ainda, um pedido de indenização por danos morais. O processo é recente e Borel ainda não foi citado.
