Refletindo sobre saúde mental, produtor musical paraense Fonse lança “Tá Tudo Bem”
Debatendo sobre questões pessoais e refletindo sobre saúde mental, no dia 8 de setembro (Sexta-feira), Fonse lança “Tá Tudo Bem” em todas as plataformas digitais. Como uma forma de desabafo, a música foi escrita em uma noite conturbada do produtor paraense e é uma colaboração com os cantores Igor Amaro e Lizz, intérpretes do single. “Tá Tudo Bem” já está disponível para pre-save. Acesse aqui.
A canção é do gênero Bedroom Pop, um som mais profundo, o qual permite uma maior reflexão em cima da letra e da mensagem a ser passada. Ao perceber a necessidade de falar sobre o tema e acreditar que outras pessoas também pudessem sentir o mesmo, o produtor musical paraense decidiu compartilhar suas vivências através da sua arte e trabalho.
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“A música foi criada em uma noite de insônia na necessidade de expressar o que eu senti naquela madrugada. Eu estava com pensamentos bem tristes e precisava desabafar, então peguei meu violão e comecei a escrever sobre o que eu estava sentindo e sobre as reflexões que tiraram meu sono. O projeto ficou do jeito que queria e falando sobre um assunto muito importante: saúde mental”, comenta Fonse.
Lizz, cantora e intérprete da canção, afirma que é importante produzir músicas que falem sobre a temática. Para ela, a arte permite discutir sobre o assunto de uma forma mais crua e em comunhão, pois outros também podem se identificar por meio dela.
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“Eu fiquei muito feliz de poder iniciar minha carreira musical com uma música que tivesse uma mensagem importante pra mim. ‘Tá Tudo Bem’ fala sobre a importância de ter compaixão consigo mesmo. É preciso lembrar a si mesmo de que vez ou outra sentiremos tristeza e ficaremos sem esperança. É importante se dar esse apoio também, se permitir sentir algo que nos machuca, e se permitir curar isso também”, declara a cantora.
Para os artistas, a temática ainda precisa ser muito discutida. Fonse declara que poucas canções atuais debatem sobre as questões da saúde mental ou incentivam o público a buscar ajuda. Para ele, é preciso reconhecer quando não se está bem e ressalta que é preciso entender o que se passa para poder enfrentar a situação.
“Não adianta esconder nossas dores e nos esforçamos para mostrar que está tudo perfeito, mesmo sem estar. Muitas pessoas acham que os momentos de tristeza, dor ou solidão são eternos. Mas, é preciso reconhecer e lidar com esses sentimentos para entender que eles não durarão para sempre. A música em si não vai aliviar o problema, ela pode ser um ponto de escape, mas é preciso buscar ajuda profissional para melhorar”, destaca o paraense.
