Wanda Chase, referência no jornalismo baiano, morre aos 74 anos
Morreu na madrugada desta quinta-feira, 3 de abril, a jornalista Wanda Chase, aos 74 anos. Natural de Manaus (AM), Chase se tornou referência no jornalismo baiano, onde recebeu o título de Cidadã Soteropolitana pela Câmara Municipal de Salvador. A informação sobre sua morte foi confirmada pela família da comunicadora por meio de uma publicação no Instagram.
Sempre ativa em seus trabalhos e nas redes sociais, Wanda estava se recuperando de uma virose contraída no Carnaval e chegou a comunicar aos fãs e seguidores que precisaria adiar a cerimônia de recebimento do título de Cidadã Baiana, concedido pela Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) em março.
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Segundo familiares, Wanda Chase deu entrada no Hospital Teresa de Lisieux no dia 1º de abril, onde permaneceu internada e foi diagnosticada com um aneurisma dissecante da aorta, condição grave que levou à necessidade de uma cirurgia de emergência. No entanto, ela não resistiu às complicações do procedimento.
Wanda mudou-se para a Bahia em 1991, onde consolidou uma carreira notável no jornalismo. Com passagens por veículos como Rede Manchete, TV Cabo Branco e Rede Globo Nordeste, destacou-se especialmente pelos 27 anos de atuação na TV Bahia. Além de seu trabalho como jornalista, Wanda também foi assessora de imprensa do Olodum, contribuindo significativamente para a valorização da cultura afro-brasileira.
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A notícia de seu falecimento gerou comoção entre colegas e admiradores. A jornalista Jéssica Senra expressou: “Que notícia triste… Wanda é uma referência para a comunicação da Bahia. Que Deus a receba com muito amor.” Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má, também homenageou: “O seu legado te torna eterna! A sua presença possibilitou a chegada de outras jornalistas parecidas com você! Que a gente não esqueça a sua história.”
Durante a exibição do Jornal da Manhã, da TV Bahia, os apresentadores Camila Oliveira, Ricardo Ishmael, Andreia Silva e Vanderson Nascimento falaram sobre a colega de trabalho, destacando sua importância para o jornalismo baiano e como ela serviu de inspiração para tantos outros profissionais, especialmente jornalistas negros que hoje atuam na televisão.
