Após atos pró-Bolsonaro, Sérgio Reis lamenta prejuízos; ‘Cancelaram 4 shows e 2 comerciais’
Após incentivar atos pró Bolsonaro, o cantor Sérgio Reis está lamentando os prejuízos financeiros que já vem tomando contra da sua carreira. Aos 81 anos, o artista já tem enfrentado dificuldades para fechar contrato após a repercussão negativa por conta do vazamento de um vídeo defendendo o governo Jair Bolsonaro.
O desgaste na carreira de Sérgio Reis começou no início da semana passada, quando veio à publico um vídeo onde o ex-deputado aparece fazendo campanha para que a população brasileira se manifestem a favor do impeachment do ministros do Supremo Tribunal Federal.
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Ainda em desdobramento dos seus atos antidemocrático, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, impediu que Sérgio Reis, bem como outros críticos do STF chegasse perto da Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Em conversa com a revista Congresso em Foco, Reis lamentou as consequências financeiras e sociais quem vem sofrendo desde a semana passada: “Querem me massacrar. Já estou tendo prejuízo. Cancelaram quatro shows e dois comerciais que ia fazer agora. Tiraram do ar um que faço para um supermercado de Curitiba. Vão tirar por um mês do ar e esperar para ver o que acontece”, declarou Sérgio.
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Após o vazamento do áudio e com toda repercussão negativa, Sergio se defendeu afirmando que defende a democracia e afirmou não ser necessário a ação de uma intervenção militar. O novo posicionamento do artista foge da linha de raciocínio dos apoiadores do presidente que defendem a volta do Ato Institucional n.º 5 (AI-5), que é o ato mais duro da ditadura militar.
“Não sou puxa-saco de Bolsonaro. Eu errei mesmo, errei muito. Não devia ter falado, porque as pessoas pensam… Falei com um amigo. Ele postou num grupinho. Um amigo da onça. É da vida. Estão me ameaçando, pensando que estou com medo. Mas não me escondi. Estou aqui em casa, não agredi ninguém. Arco com minha responsabilidade”, afirmou o ex-deputado.
